sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Porco no tacho com um aroma convidativo

Já não é a primeira vez que faço bochechas de porco cá em casa. Gosto de lhes juntar vinho tinto, porque lhes  confere um sabor extraordinário. Fica com um perfume e aroma deliciosos, diferente dos estufados habituais. Mas desde a primeira vez, fiquei irremediavelmente rendida e, a partir daí, tenho feito várias vezes. Mais esporadicamente do que gostaria, é certo, porque nem sempre encontro esta carne no talho mas, de qualquer forma, sempre que faço, sei que é um sucesso garantido. Cá em casa adoramos.

Bochechas de porco com vinho tinto


Ingredientes
(para duas pessoas)

3 ou 4 bochechas de porco
1 colher (sopa) de banha
1 cebola, cortada em meias luas
1 dente de alho, picado
1 folha de louro
1 colher (sopa) de tomate triturado
2 decilitros de vinho tinto
3 decilitros de caldo de carne

Fiz assim:
Num tacho largo, levei a banha ao lume e deixei aquecer muito bem. Acrescentei a carne para selar rapidamente, de ambos os lados, evitando assim a perda dos próprios sucos. Juntei, depois a cebola, o alho e a folha de louro e deixei fritar um pouco. Adicionei o tomate, o vinho e o caldo e, depois de levantar fervura, reduzi o calor e deixei cozinhar lentamente, durante cerca de 1 hora e 30 minutos, ou até a carne se apresentar tenra e suculenta. Servi com puré de batata.


Espero que gostem e experimentem.
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Desejo-vos um fim-de-semana fantástico.



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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Muffins para acompanhar o chá numa tarde de Domingo

Os Domingos de Inverno pedem sempre um bolinho para acompanhar o chá, durante a tarde. Ontem, o Sol acompanhou-nos e foi um mote para dar um passeio no parque que infelizmente, não se prolongou muito, tendo em conta a ventania insuportável, que se sobrepunha em larga escala ao calor que o astro-rei nos poderia proporcionar. No regresso, fui apressada para a cozinha, preparar um lanchinho, para aquecer as mãos enregeladas. Apesar do vento, o varanda abrigada permitiu-nos voltar à rua para saborear o lanche. No tabuleiro, vinham também uns deliciosos muffins, ainda morninhos, com mirtilos a revelarem-se aos olhares esfomeados.

Muffins de mirtilos


Ingredientes:
(para cerca de 12 bolinhos)

1 e 1/2 chávenas de farinha com fermento
1/2 chávena de açúcar
1/2 chávena de natas ácidas
1/2 chávena de Vaqueiro líquida
3 ovos pequenos
1 colher (sobremesa) de essência de baunilha
100 gramas de mirtilos


Fiz assim:
Liguei o forno a 170º. Juntei todos os ingredientes (excepto os mirtilos) numa taça e bati com a batedeira até ficar tudo muito bem misturado. Dividi o preparado pelas formas de muffins e, distribuí os mirtilos pelas formas. Levei ao forno para cozerem, durante cerca de 20 a 25 minutos, até estarem douradinhos. Retirei do forno deixei arrefecer ligeiramente antes de servir, com um chá quente.


Muito fáceis de preparar, estes queques são igualmente deliciosos. Ficam muito bem com framboesas ou amoras e ainda servem para levar para o trabalho, durante a semana. Se conseguirem fazê-los durar até lá...


Tenham uma semana deliciosa!
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Espero que gostem e experimentem!




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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Uma tosta para acompanhar a sopa do jantar

A chuva e o vento que se têm feito sentir nestes dias, são propícios a jantares quentinhos e reconfortantes. As sopas surgem em primeiro lugar, nas opções que nos saciam em noites assim. Mas só sopa, parece sempre pouco, por isso, ontem aproveitei para fazer uma tosta de pão saloio. A crosta estaladiça, o queijo curado, derretido, a escorrer para fora do pão e a frescura do tomate, foram a combinação escolhida. Excelente opção! Ficou uma delícia!

Tosta mista de pão saloio com queijo curado da Gardunha e tomate 


Fiz assim:
Cortei duas fatias de um pão saloio grande. Untei uma das fatias com um fio de azeite e dispus, sobre este, algumas rodelas finas de tomate. Polvilhei com orégãos e cobri com duas fatias de fiambre. Acrescentei três fatias de queijo curado da Gardunha e cobri com a outra fatia de pão. Levei a tostar até o queijo derreter e o pão estar bem douradinho. 


Espero que gostem e experimentem.


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Desejo-vos um dia fantástico.




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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Lanches para tardes de derby... que não se realizam

Como se previa, o fim-de-semana não foi propício a grandes passeios, principalmente ontem de manhã, quando um temporal medonho se abateu sobre Lisboa. Depois, durante a tarde o pandemónio voltou e um jogo de futebol, que é sempre motivo de reuniões familiares cá em casa, nem sequer se realizou. Mas lanche, isso houve. E, nestes dias, sabe bem ir para a cozinha e preparar comida de forno, que aquece a casa e transforma a mesa em lugar de partilha, riso e muita conversa. Desta vez o lanche surgiu em forma de tarte de massa filo. Os espinafres tinham sido já cozinhados e, posteriormente, congelados, pelo que foi uma boa oportunidade para os utilizar.

Tarte de massa filo com ricota e espinafres


Ingredientes:

4 folhas de massa filo
Margarina derretida
1 embalagem de ricota
1/2 molho de espinafres, cozidos e picados grosseiramente
3 ovos, batidos
1 haste de endro fresco, picada
1 fio de azeite
1 dente de alho, picado
Sal e pimenta

Fiz assim:
Liguei o forno a 200º. Levei uma frigideira ao lume com um fio de azeite e o alho até aquecer. Acrescentei os espinafres e deixei saltear. Retirei do lume e acrescentei o queijo. Envolvi tudo e temperei com sal e pimenta. Preparei uma tarteira com massa filo, untando cada uma das folhas com margarina e sobrepondo-as. Por cima coloquei o preparado de ricota e espinafres. Temperei também os ovos com sal e pimenta e juntei-os na tarteira. Polvilhei com o endro e levei ao forno, durante cerca de 15 a 20 minutos, até o ovo solidificar mas sem secar demasiado. Retirei do forno, desenformei e servi.


Uma tarte muito aromática e com um sabor muito agradável. A textura macia e cremosa do recheio contrastam de forma deliciosa com a massa crocante.


Espero que gostem e experimentem.
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Desejo-vos uma semana deliciosa.



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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A fruta da paixão

O maracujá é das minhas frutas favoritas. Quando estivemos na Madeira, provei de vários tipos, no mercado do Funchal, e fiquei a gostar ainda mais. Trouxe algumas sementes para o quintal dos Cunqueiros e espero que venham a dar alguma coisa... No outro dia, no supermercado, encontrei maracujás amarelos e comprei dois. São bastante maiores que os roxos e têm mesmo muita polpa e é tão aromática, que me deliciou mesmo sem a provar. Resolvi fazer uma tarte para um Domingo em que recebemos os meus pais, a minha avó e a tia São, para o almoço. Mais tarde, outros convidados chegaram com um convite muito especial. A minha madrinha trouxe os noivos cá a casa: parabéns Bruno e Sónia! O casamento é para Maio! Um dia com tantas visitas e notícias tão deliciosas pede mesmo um docinho especial. Todos provaram da tarte da paixão. E todos gostaram.

Tarte merengada de maracujá
(receita ligeiramente adaptada daqui)


Ingredientes:

Creme de maracujá:
130 gramas de polpa de maracujá (usei dois maracujás amarelos)
100 gramas de açúcar
1 ovo + 3 gemas
70 gramas de margarina
Sumo de limão

Massa areada:
120 gramas de farinha
80 gramas de açúcar
70 gramas de margarina
1 ovo
1 colher (café) de baunilha em pó

Merengue:
3 claras de ovo
2 colheres (sobremesa) de açúcar em pó
1 pitada de sal
Sumo de limão

Fiz assim:
Preparei o creme de maracujá com antecedência. Juntei todos os ingredientes no copo da bimby e programei 7 minutos, na velocidade 4 a uma temperatura de 90º. Coloquei numa tigela e deixei arrefecer. Cobri com película e levei ao frigorífico.
A massa areada. Numa tigela, misturei a farinha com o açúcar. Acrescentei o ovo e a margarina, cortada em cubinhos e a baunilha. Envolvi com as pontas dos dedos, até conseguir formar uma bola. Envolvi com película e levei ao frigorífico, durante cerca de 30 minutos. Liguei o forno a 180º. Untei uma forma de fundo amovível com margarina e estendi a massa, numa superfície polvilhada com farinha. Cobri o fundo da forma com a massa. Por cima coloquei uma folha de papel vegetal e cobri com grão seco. Levei ao forno, para cozer durante cerca de 20 minutos, ou até a massa estar ligeiramente dourada. Retirei do forno e deixei arrefecer. Recheei com o molho de maracujá.

O merengue. Numa tigela coloquei as claras e juntei o sal e umas gotas de sumo de limão. Bati em castelo bem firme e acrescentei o açúcar e bati até ficar um merengue brilhante. Com um saco com boquilha dispus o merengue por cima do creme. Levei ao forno em modo gril, durante uns minutinhos para dourar. Levei ao frigorífico até ao momento de servir.



Esta tarte fica realmente uma delícia. O maracujá dá-lhe aquele sabor ácido característico, que corta o doce de forma tão própria. Estou completamente rendida.


Espero que gostem e experimentem.
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Tenham uma semana deliciosa.




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