As contradições dos meus gostos culinários

Nunca gostei muito da carne de borrego nem de cabrito. Tem um sabor demasiado forte e pronunciado e, desde pequena, que torço o nariz quando faz parte do menu. Curiosamente, o que não deixa de ser contraditório, sempre me lembro de pedir a minha avó para me fazer costeletas de borrego panadas e ela, fazia-me a vontade e temperava-as, cuidadosamente, com bastante limão, para fazer desaparecer aquele sabor caracterísitico. Acompanhavam sempre com um arroz feito com as miúdezas do borrego, deliciosamente malandrinho e que ía para o prato ainda a fumegar. Sempre me deliciei com esta refeição mas, por estranho que pareça, nunca tinha feito. Até ver umas costeletinhas, pequeninas e com aspecto bem fresquinho, no talho onde vou habitualmente. A fressura não havia, por isso o arroz terá de ficar para outra oportunidade. Mas as costeletas ficaram muito boas e tinham um aroma a saudade.

Costeletas de borrego panadas                

Ingredientes:
6 costeletas de borrego
Sal e pimenta
1 dente de alho, picado
1 fio de azeite
Sumo de 1 limão
1 ovo
Pão ralado
Mistura Segredos da Margão Alho e salsa 
Óleo para fritar

Fiz assim:
Comecei por temperar a carne com sal e pimenta, alho picado, um fio de azeite e o sumo do limão. Deixei tomar gosto durante 30 minutos. Bati o ovo num prato fundo e noutro prato coloquei pão ralado com duas colheres (sopa) da mistura alho e salsa dos Segredos da Margão. Passei as costeletas, primeiro pelo ovo batido, depois pelo pão ralado, pressionando bem para formar uma capa compacta. Levei uma frigideira com óleo ao lume até estar bem quente. Fritei as costeletas, de ambos os lados, até a crosta estar dourada e crocante. Retirei e escorri as costeletas sobre papel absorvente.

As costeletas de borrego ficam muito saborosas, cozinhadas desta forma. Cá em casa adorámos este prato. Espero que também gostem e experimentem.

Tenham um dia delicioso.



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